Rinite alérgica  

Rinite alérgica consiste na inflamação de natureza alérgica da mucosa de revestimento do nariz que leva a sintomas desagradáveis como os seguintes:

  • Espirros repetidos;
  • Coriza quase sempre abundante;
  • Coceira na região nasal, acompanhada muitas vezes de coceira também nos olhos, ouvidos, céu da boca, garganta, etc.;
  • Olhos geralmente avermelhados e com lacrimejamento frequente;
  • Sensação de corrimento de secreção pela parte de trás do nariz, o que pode provocar pigarro e tosse muitas vezes persistentes;
  • Alteração do olfato e do paladar;
  • Em certos casos ocorre tosse crônica noturna;
  • Relação comum com quadros de sinusites, amigdalites, faringites e otites repetidas.

 

Causas mais comuns

 

A rinite alérica pode ser provocada ou desencadeada por muitos e distintos fatores (alérgenos) como poeira domiciliar, pólens, certos alimentos, etc.

Em nosso meio,  a poeira comum em casa ou escritório representa o fator mais frequente. Ela é representada por um conjunto de elementos que, na maioria das vezes, é composto por:

  • Produto da descamação da pele tanto do homem como de animais que convivem no ambiente;
  • Restos de pêlos de cães e gatos;
  • Restos de insetos, como a barata;
  • Fungos e certas bactérias;
  • Microrganismos mais bem conhecidos como ácaros, reconhecidos como os principais responsáveis pela rinite alérgica relacionada à poeira domiciliar.

É importante notar que as rinites alérgicas são, em geral, mais frequentes nos meses de inverno, quando passam a ser utilizados cobertores e roupas mais pesadas que permaneceram guardadas em armários e guarda-roupas, e, portanto, podem apresenar altas concentrações de ácaros e fungos.

Na época da primavera em que ocorre a fase de polinização, torna-se bastante comum a rinite alérgica asociada a pólen das flores. Já na Região Norte do Brasil é mais comum ocorrer rinite alérgica associada aos fungos que se desenvolvem devido ao calor e  a elevada umidade.

 

 

Dicas para evitar crises alérgicas

 

  • Arejar bem o ambiente, melhor se for ensolarado;
  • Forrar travesseiros e colchões com capas impermeáveis aos ácaros;
  • Limpar os ambientes semanalmente com pano úmido;
  • Desumidificadores ajudam a controlar  umidade relativa do ar, porém podem ressecar o ambiente provocando crises de tosse irritativa e agravando crises de asma.
  • Vaporizadores não são indicados em quartos de acidentes alérgicos, por facilitarem a proliferação de fungos;
  • Evitar banhos muito quentes;
  • Evitar tapetes, carpetes e cortinas;
  • Evitar mofo e umidade;
  • Tirar objetos que facilitem o acúmulo de poeira: livros, bichos de pelúcia, brinquedos em excesso, etc.;
  • Retirar plantas do dormitório;
  • Não usar inseticidas em spray ou espiral;
  • Evitar animais de pêlo;
  • Não fumar cigarro dentro de casa;
  • Retirar roupas guardadas por muito tempo e lavá-las ou colocar no sol;
  • Lavar com frequência as roupas de cama;
  • Usar corretamente os medicamentos;
  • Praticar esportes e dar preferência à vida ao ar livre.
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